Maidland no Mirai
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 Dare ka, kono koe...

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Hizome
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MensagemAssunto: Dare ka, kono koe...   Dare ka, kono koe... EmptyTer Ago 11, 2009 9:05 pm

Eu não achei nenhum título decente, e essa frase me veio na cabeça, não sei porque. Enfim... eu tenho problemas com histórias sobre passados. Dessa vez eu escrevi sobre o passado da Sayu, e quem não leu a fic sobre o passado da Hanyuu/Hizome provavelmente não vai entender =D / mas não custa tentar. Here we go.

Parte 1

Era uma noite calma. Eu estava presa em minhas correntes, como estive nos últimos 10 anos. Eu podia ouvir os batimentos cardíacos sincronizados e a respiração leve de minha okami, e isso me fez aliviar o estresse diário. Ela dormia calmamente, coisa que raramente fazia.
Remexi meu corpo para uma posição mais confortável. Era cansativo ficar enclausurada o dia inteiro. As correntes douradas afrouxaram um pouco, o que me possibilitou encher os pulmões de ar uma vez. Não que eu precisasse respirar, porque eu não precisava. Mas era bom sentir a liberdade de ar fresco entrando pelo meu ser incorpóreo. Eu fixei o meu olhar no vazio daquele espaço por um tempo.
Fechei os olhos por alguns segundos.
A imagem era a mesma. Um negrume total. As vezes eu perdia a noção de tempo e espaço. Agora eu estava acordada, ou estava dormindo? Era dia, ou era noite? Por um instante eu esqueci tudo o que estava em minha volta, e parei para examinar a mim mesma. O que eu havia me tornado? Ah sim.
Eu era apenas a existência de um demônio sem corpo, selada dentro de uma garota de 14 anos.
Então eu me lembrei do destino que me trouxe aqui. Tentei lembrar a história da garota. Sim, eu me lembro de ver um pequeno ser chorar, e isso me acordar do meu sono. Lembro-me de dissolver em youki e acordar dentro desse casulo onde me encontro hoje. Mas isso não era o suficiente. Minha história começava mais atrás...
Mais atrás...
Então eu organizei meus pensamentos, e tentei relembrar o meu passado.


Eu nasci no ano de An’ei 7 (o equivalente ao ano de 1778), mas isso não é tão relevante. Logo quando nasci minha mãe entrou em desespero. Ela acreditava veemente que havia parido um demônio. Uma garota, de cabelos e olhos normalmente castanhos, porém, com orelhas e cauda de gato. Uma pequena aberração, eu podia dizer. Porém, minha mãe me amava, e com isso me escondeu dos olhares do povo do vilarejo.
Minha paz de espírito durou por poucos anos. Minha mãe não era o que se chamava de fiel. Com cinco anos, eu ganhei uma irmã chamada Sayumi. Ela era o fruto do relacionamento proibido de minha mãe com o sacerdote do vilarejo. Era linda, desde quando nasceu. E foi crescendo cada vez mais agraciada.
Porém, com uma criança bela como Sayumi era, eu fiquei para trás. Ninguém precisava da garota-demônio que nunca trouxe nenhum privilégio para a família. O homem que se intitulava de meu pai passou a ficar com expressões rígidas quando eu estava por perto. Minha mãe apenas se dava ao trabalho de me alimentar. Ainda parecia um pecado, pela visão dela, deixar uma criança morrer. Por mais que ela fosse bizarra.
Quando eu tinha 8 anos, meu pai descobriu a origem de Sayumi. Certa noite, ele voltou para casa, completamente tomado pelo álcool. Eu estava em meu quarto, ouvindo tudo.

Ele entrou na cozinha, e começou a brigar com minha mãe. Insultou-a de todas as maneiras, e ameaçou matá-la. Naquela época, ele podia matá-la.
Então o homem pegou um facão que estava pendurado na parede, que era utilizado para o preparo de alimentos. E seguiu em direção da mulher apavorada, estática. Se ela gritasse, iria piorar as coisas. E ela sabia que aquilo era um beco sem saída. Ninguém iria ajudá-la. Então era fechar os olhos e esperar que a morte a levasse.

Mas...
...aquela mulher... ainda era minha mãe.
Eu não podia... deixar aquele homem matar a minha mãe!

Então eu fiz a única coisa que uma menina de oito anos faria.
Entrei correndo e gritando, implorando para que parassem. Segurei o braço do meu pai com todas as minhas forças, até ser atirada com uma pancada no chão. Ele olhou para mim, com repugna. É claro, como uma coisa inútil como eu poderia vencer alguém como ele?
Então eu parei. Enquanto olhava fixamente para algum ponto em específico, que eu não sabia o qual era, mas meu instinto conhecia-o bem. Até que o achei. Pela primeira vez na minha vida então, minhas mãos viraram garras. Eu rosnei baixinho, com raiva. Então eu pulei.
E minhas recém-nascidas garras cravaram no pescoço do homem. E eu rasguei-o, de fora a fora.
Sangue começou a jorrar das aberturas, esguichando como água. Ele caiu para trás, inerte.
Meu pai estava morto. E eu era sua assassina.
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Michi
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MensagemAssunto: Re: Dare ka, kono koe...   Dare ka, kono koe... EmptyQua Ago 12, 2009 8:39 am

PRIMEIRA A LER *ou não*
E PRIMEIRA A COMENTAR *isso sim*

Só tenho uma coisa a dizer... tá perfa. D: Sério, tá mesmo.D:
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MensagemAssunto: Re: Dare ka, kono koe...   Dare ka, kono koe... EmptyQua Ago 12, 2009 11:23 am

Eu li logo que ela postou Dare ka, kono koe... 352993
Só fiquei com preguiça de postar Dare ka, kono koe... 352993

P-E-R-F-E-I-T-A unica coisa que consigo dizer.
Ontem eu estava a reler a outra não lembrava como tinha acabado ou não tinha lido o fim xD
Sua coisa coisada você me parou de um geito tão coiso que deu-me raiva,quero que continue essa que está maravilhosa e a outra =D
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MensagemAssunto: Re: Dare ka, kono koe...   Dare ka, kono koe... EmptyQua Ago 12, 2009 11:42 am

Well, eu não li a outra fic, mas adorei *w*~

Tipo, adoro o jeito como escreves e como coloca as idéias. E também é interessante o enredo >3

Continua? =D'
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MensagemAssunto: Re: Dare ka, kono koe...   Dare ka, kono koe... EmptyQua Ago 12, 2009 12:29 pm

Ichigo escreveu:
Eu li logo que ela postou Dare ka, kono koe... 352993

E eu li quando ela ainda só ia na parte do "Então eu organizei meus pensamentos, e tentei relembrar o meu passado", porque ela me ia passando por MSN, hmph.
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MensagemAssunto: Re: Dare ka, kono koe...   Dare ka, kono koe... Empty

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